Quando o governador Rui Costa, anunciou a inauguração da Estação do Metrô no Aeroporto, a população de Lauro de Freitas, entendeu, imediatamente, que haveria redução no tempo de viagem e mais conforto para os usuários do sistema de transporte.
Mas, infelizmente, a realidade tem sido outra. Na tarde de sexta-feira (09), fomos conferir com está o funcionamento do sistema.
As 15h20 chegamos ao final de linha de Lauro de Freitas, para fazer a integração até a estação Aeroporto. As 15h40 embarcamos num ônibus da BTM, com destino à Simões Filho, que nos levaria à estação.
O ônibus saiu do fim de linha pela Avenida Mário Epingahus, dobrou à direita na Amarílio Tiago, e, em seguida, entrou novamente à direita, na Rua Miguel Santos da Silva, desembocando, em seguida, na Luiz Tarquínio. É importante registrar, que a partir desse ponto, estávamos nos distanciado do nosso destino. A Estação Aeroporto estava no sentido Sul e o ônibus seguia rumo ao Norte. Assim, seguiu por quase meia hora, por conta do trânsito lento, até dobrar à esquerda, em frente ao G Barbosa e pegar a Rua Pelicano, que nos levou à Estrada do Côco. Nisso, já eram 16h10.
Finalmente na BA, seguimos mais em direção oposta ao nosso destino, e, para o desespero de alguns que desconheciam o roteiro, o ônibus passou direto pelo retorno do Atakadão e seguiu rumo a Sergipe. Somente no retorno de Portão, em frente ao Frigorífico Mané, que o GPS finalmente apontou que estávamos no sentido da estação.
De Portão até o Maxxi, foram mais 25 minutos, no trânsito infernal da BA-099. Quando chegamos na Estação Aeroporto, achávamos que todos iriam descer. Mais um problema. O carro, socado, impediu que um membro de nossa equipe, que estava na parte mais inferior, conseguisse desembarcar. Tivemos que bater na lateral do veículo e, os passageiros gritarem, para que fosse feita uma nova parada e ele, finalmente, descer.
Entramos na Estação, passamos pela catraca, descemos a escada rolante e imediatamente embarcamos no metrô. O relógio já apontava 17h35, nosso compromisso na Câmara Legislativa de Salvador era as 18:30.
Felizmente, o metrô levou cerca de 40 minutos até a estação Campo da Pólvora e nosso compromisso pode ser assumido.
Resumo da obra: gastamos quase duas horas, do fim de linha de Lauro de Freitas, até a Estação Aeroporto e 40 minutos do Aeroporto à Estação Campo da Pólvora.
Se um dia Rui ou Moema pegasse um desses ônibus pra fazer essa integração, com certeza atentariam para o problema e proporiam mudanças.
Por: Ricardo Andrade