Caso as denúncias de abuso do poder econômico e doação ilegal de recursos para a campanha do candidato Jair Bolsonaro, sejam confirmadas, o candidato do PSL pode ter seu registro cassado e ficar impossibilitado de concorrer no segundo turno.
A lei eleitoral proíbe que empresários façam doações de campanha sem a devida comunicação as autoridades eleitorais. Segundo o jornal Folha de São Paulo, um grupo de empresários teriam investido cerca de 12 milhões de reais para beneficiar Bolsonaro nas redes sociais. Eles compraram pacotes de envio de mensagens no WhatsApp e espalhado noticias falsas para confundir o eleitor. Ainda segundo a Folha, um novo investimento, com mesmo propósito, estaria sendo planejado para ser lançado nos últimos dias antes da eleição do dia 28.
O PT já entrou com o pedido de investigação junto ao Superior Tribunal Eleitoral e se o crime for confirmado, a legislação eleitoral diz que no impedimento de Bolsonaro, o terceiro colocado, neste caso Ciro Gomes do PDT, disputará a eleição com Hadaad.
Mas do que nunca o bom e funcionamento e autonomia das instituições se faz necessário, nesse cenário de dúvidas, apreensão e difusão do ódio.
Por: Ricardo Andrade