Diretório Nacional definiu as estratégias com o objetivo de alertar o povo sobre os riscos que da PEC apresentada pelo desgoverno de Jair Bolsonaro
Após reunião do Diretório Nacional, o Partido dos Trabalhadores lançou, nesta sexta-feira (22), a Campanha Contra a reforma da Previdênciaproposta por Jair Bolsonaro (PSL), que vai destruir aaposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. A iniciativa tem como objetivo alertar o povo sobre os riscos da PEC, que pode levar a uma “crise humanitária”, como apontou o ex-ministro da Previdência Social Carlos Eduardo Gabas. No encontro, a Executiva também aprovou em resolução o posicionamento do partido para enfrentar mais este retrocesso do atual desgoverno e orienta suas bancadas na Câmara e Senado para que derrotem todos os projetos sobre o tema.
A presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, criticou a proposta de Jair de reduzir o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A parlamentar lembrou que Bolsonaro, que se aposentou com 33 anos de idade e recebe R$ 27 mil por mês, quer que os brasileiros mais pobres vivam com R$ 400. Na avaliação da presidenta, “é uma vergonha nacional” o que se faz com o trabalhador e com a trabalhadora brasileira.“R$ 400 a R$ 600, quem vive com esse recurso, com o salário pequeno que as pessoas ganham, com o desemprego que há neste País? Só um governo que não discutiu, que não teve coragem de, na campanha, fazer o debate”, criticou.
O Líder do PT na Câmara, deputado federal Paulo Pimenta, lembrou que Bolsonaro traiu o povo brasileiro com uma reforma perversa. Pimenta destacou que Bolsonaro quer suprimir frontalmente os direitos de professoras e das mulheres, as quais serão as mais penalizadas, com a ampliação do tempo de contribuição para se aposentar. O parlamentar, inclusive, desafio a base do desgoverno de Jair a apontar no projeto qualquer benefício aos pobres, aos trabalhadores e à população mais vulnerável do País. “É um projeto covarde, que protege poderosos e privilegiados e ataca os pobres”, denunciou.
Já o Líder do PT no Senado, o senador Humberto Costa, questionou o alegado problema do déficit da Previdência e ainda apontou que a PEC de Bolsonaro destrói direitos básicos e cria uma legião de miseráveis sentenciada à pena de morte. “Não é uma proposta de reforma é de demolição dos direitos dos trabalhadores, muitos deles adquiridos. Bolsonaro quer cortar na carne do povo e deixar de fora quem sempre teve privilégios. Em vez de prejudicar os que mais precisam, ele deveria colocar na conta do ajuste as empresas sonegadoras do INSS, por exemplo, que juntas devem mais de R$ 426 bilhões, valor muito superior ao alegado rombo da Previdência Social”, destacou o senador.
Valmir Assunção, deputado federal, militante do MST alerta que os impactos negativos dessa reforma sobre o trabalhador do campo, serão ainda mais nefastos. Temos que reagir agora. É preciso mobilização. Precisamos tomar as ruas e diz não a Bolsonaro.
Fonte: pt.org