O massacre ocorrido ontem em Suzano, onde dois ex-alunos entraram armados na escola e mataram seis estudantes, dois funcionários e em seguida cometeram suicídio, deixou os brasileiros em estado de paralisia, infelizmente tem precedentes em Lauro de Freitas.
Em 12 de abril de 2013, o adolescente Jacó Silva dos Santos, 17 anos, foi atingido por um tiro na cabeça, outros dois no abdômen e um quarto, no polegar direito no pátio da escola Estadual Américo Simas, no centro da cidade. Os tiros deferidos por um colega da própria escola, provocaram pânico entre os estudantes e funcionários. Durante a correria, o estudante que efetuou os disparos fugiu sem deixar pistas.
A ação aconteceu dez minutos antes do início das aulas, às 7h30. Conforme o relato de alunos da instituição, foram ouvidos seis disparos e a vítima chegou a correr, refugiando-se em uma sala.
Jacó foi socorrido inicialmente por uma ambulância para o posto médico Nelson Barros, em frente ao colégio, e transferido em seguida para o Hospital Roberto Santos, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo do adolescente foi sepultado no dia 13, no Cemitério de Portão,
Segundo levantamento dos investigadores da 23ª Delegacia, vítima e autor eram vizinhos na Vila Praiana, em Lauro de Freitas. A motivação do crime, segundo a polícia, foi uma rixa entre os dois estudantes.
Os episódios tanto de Suzano, quanto de Lauro de Freitas despertam a atenção da sociedade para o debate acerca da violência que transpõe os muros da escola.
Por: Ricardo Andrade