Em pleno calor das eleições de 07 de outubro, quando eleitores escolherão o governador do Estado, representantes do senado e das casas legislativas, o vereador Edilson Ferreira (PRB), provocou o pleno, em sessão ordinária, quanto ao processo de eleição que definirá a nova direção da Câmara municipal.
Edilson exerce o seu terceiro mandato e foi o mais votado da ultima eleição com 2.672 votos, fato que o respalda, já que compõe a base do governo, a liderar a câmara municipal em 2019.
A presidência da casa é uma antiga meta do vereador que vem liderando o ranking de votos na cidade desde de 2012.
O discurso do vereador na ultima sessão, no entanto, não é apenas um lembrete sobre novembro. Pode ser compreendido como um recado tanto para a base da qual faz parte, quanto ao próprio executivo, tendo em vista que existem articulações que apontam para uma possível manobra que tende a ampliar o mandato da atual presidente Naide Brito para 04 anos.
Naide é a presidente dos sonhos de Moema, fiel e disciplinada, mantém uma harmoniosa relação entre os poderes; harmonia essa, que por muitos é compreendida como excessiva. Há quem julgue a câmara como uma extensão do executivo.
Os vereadores da oposição não acreditam que haverá proposição nem apoio, por parte da base do governo, por mudança na legislação da casa, pois segundo eles, há cerca de um ano atrás o próprio governo compreendeu como GOLPE, a proposta de redução de 2 para 1 ano, o período do mandato da presidência.
“Se mudar a duração do mandato de 2 pra 1 ano seria um golpe, o que podemos dizer então da mudança de 2 para 4”? Indaga Coca Branco, vereador PPS.
Ao que parece, após o dia 7 de outubro, as turbulências de novembro passarão a dominar o cenário político de Lauro de Freitas.
Por: Ricardo Andrade