O ambiente político na cidade de Lauro de Freitas, nunca passou por um momento tão incerto e conturbado, quanto o registrado na atual conjuntural. As forças políticas que comandam a cidade parecem não encontrar o eixo de convergência e as ações do governo não alcançam a intensidade necessária para atender as necessidades da população.
A composição do governo pautada em acordos unilaterais dificulta a reforma e engessa as engrenagens da máquina pública. A oposição se agiganta diante das fragilidades apresentadas.
O número de candidatos que pleiteiam a cadeira da chefe do executivo, se aproxima de ser o maior em todos os tempos. Gente da oposição como Metheus Reis, Marcelo Santana e o ex-prefeito Márcio Paiva, tem seus nomes colocados a disposição dos seus partidos. Empresários como Teobaldo e Gustavo Ferraz, acenam dizendo que estão no páreo, e até mesmo, integrantes da base como os secretários, Mauro Cardin do planejamento, Felipe Manasses da juventude e Carlucho da Cultura se apresentam no horizonte como postulantes ao cargo. Sem contar com os aliados de ontem como a deputada Mirela Macedo e o pastor Isaque.
Quem tem despertado a curiosidade de alguns analistas é o vereador Edilson Ferreira. A propaganda do edil nas redes sociais está intensa e aponta para ambições que transpõem o horizonte do legislativo. O PP espera orientação do vice-governador, João Leão para saber se apoia o governo ou se lança candidatura própria.
Esse cenário se constrói a partir da insegurança política constituída no governo da prefeita Moema Gramacho. As forças partidárias enxergam fragilidades no projeto de recondução da prefeita e se encorajam no sentido de alçarem voos solos. Há inclusive quem se questione, se Moema será mesmo candidata em 2020.
Dentro de uma bolha em seu castelo imaginário, a “rainha” se distrai com os bufões da corte que vivem a dizer que o reino está a mil maravilhas, que o céu está sempre azul e que não há na Terra, lugar melhor para se viver.
Os mais sensatos até que tentam lhe tirar as escamas dos olhos, mas até estes, já começam a estudar as saídas de emergências e inflar seus botes salva vidas. Pois a onda que se emerge lá na frente parece ser devastadora.
Por: Ricardo Andrade