As chuvas que atingiram a região sudeste do país, principalmente o Estado de São Paulo, nos últimos dois dias, despertou a preocupação de autoridades e da população que mora em áreas de alagamentos em Lauro de Freitas.
Apesar das agências de previsão do tempo não apontarem risco de chuva forte na região metropolitana nos próximos 15 dias, o clima de apreensão é grande. A pergunta que paira no ar é: A CIDADE ESTÁ PRONTA PRA RECEBER AS CHUVAS DE MARÇO E ABRIL?
O Jornal Folha Popular ouviu autoridades e organizações sociais que estão mais inclinadas a essa pauta.
O vereador Coca Branco, líder da oposição na câmara, usou o grande expediente durante a sessão ordinária da na última quarta-feira (13), para chamar a atenção do governo quanto para à limpeza dos córregos, rios e bueiros da cidade. O Edil mostrou fotos, que segundo sua assessoria, foram feitas na manhã do próprio dia 13 e que mostravam, segundo vereador um “estado de abandono”.
Conversamos também com o Superintendente da Defesa Civil Municipal, Edenilton Félix (Russo), que afirmou que a cidade está preparada para as chuvas. Segundo ele, um intenso trabalho de prevenção é realizado sistematicamente em parceria com a secretaria de infraestrutura para garantir que não haja obstruções e alagamentos.
O Coordenador Executivo da SESP, Ademir Santos, destacou que Lauro de Freitas é uma cidade atípica. Territorialmente é pequena, mas com uma intensa malha fluvial, cortada por três importantes rios, o Joanes, Ipitanga e Sapato. Ademir afirmou que o município está preparado para o volume de chuva previsto para os meses de março e abril e que há uma estrutura disponibilizada para atender demandas eventuais.
A recém empossada secretária de serviços públicos, Lindaura Francisco, conhecida como Dau, concedeu entrevista à Folha e disse que a SESP está num momento de diagnóstico, atualização e reorganização da pasta.
“Nosso desfio é a integração e interação dos serviços prestados por essa secretaria… Não podemos, por exemplo, fazer a limpeza interna de um canal e deixar as margens sem o devido cuidado. É preciso que a outra equipe entre em campo, logo em seguida, para que o ciclo seja completo. Ou seja, você limpa o interior do córrego, faz a capinagem das margens e a poda das árvores que estão no entorno. Uma força tarefa”. Afirmou.
Dau falou ainda da necessidade de uma campanha educacional que conscientize a população sobre a responsabilidade que cada um tem no cuidado com a natureza e o meio ambiente.
Por: Ricardo Andrade